Na preparação de uma mesa para uma boa e importante refeição, o catálogo de ingredientes se expande pela necessidade de oferecer aos convidados algo especial. E é nesse momento que todos os produtos reunidos necessitam ser além de qualificados, bem cuidados e misturados pelas mãos de quem entende do assunto. O Chefe, alguém que tenha talento para reunir tudo e dá o seu tom artesanal no conteúdo.
A mesa talhada de uma das mais nobres madeiras existentes estende-se na imensidão, sobre nuvens de paz e harmonia, diante de um ambiente que por natureza já é um ornamento precioso. Um tecido da mais fina seda branca, cobre a bonita mesa, e é soprado pelo vento da paz que passa sobre ela, e vai passando para outros ambientes do grande lugar.
Num canto, um grande palco repleto de anjos, os quais formam um coral de mensagem homônima, se preparam para alegrar o ambiente com música a altura da festa que se aproxima. O repertório não preocupa a multidão de componentes que sequer aparentam qualquer toque de desafinação.
Sobre um longevo salão de nuvens brancas, a festa aguarda seus personagens, a refeição já aparenta estar pronta apenas pelo aroma que está suspenso no ar, e claro, já agrada aos que já o podem sentir. E já se sente que não é um cardápio tão simples, evidente e necessário para dignidade dos que poderão apreciar logo mais.
Aos poucos, um por um, os convidados se aproximam da única, bela e já descrita mesa. O momento se repete por milhares de anos, mas o evento agora tem um motivo especial para acontecer nesse instante. Voltando ao detalhe da ocasião, doze homens se acomodam ao redor da mesa. Na parte central do móvel, o Filho do Homem numa veste branca e iluminada abre os braços e declara aberta a festa, e dizendo algumas frases compostas de muita paz e reflexão, declara que seja composta a mesa da refeição principal.
E então, é chegado o grande momento, a hora de servir, a vez de se conhecer o Chefe daquela cerimônia, o responsável pela ambientação e pela saborosa refeição seguinte. E assim como de tantas outras importantes ocasiões, de tantos sonhos terrenos realizados antes da passagem, o Chefe Paulo Galdino serve aos homens prostrados ansiosos por provar de sua comida.
Estava então iniciada, com cânticos angelicais, regada de muita paz, a festa do encontro do Pai com mais um de seus filhos. Fazendo o que mais sabia, Paulo se apresenta ao dono da festa para lhe oferecer em culto o banquete celestial. E agora descansa nos braços do Homem a quem irá servir também nos céus.
Por Jessé Aciole.