O lateral-direito Hereda, após enfrentar dificuldades na última Série B, voltou a crescer no time do Náutico na reta final do ano passado e no início desta temporada. Titular absoluto atualmente, ele credita o crescimento ao técnico Hélio dos Anjos. Não só pelo trabalho em campo, mas também pela abordagem fora dele.
"Desde o primeiro momento, frisei que, com a chegada do professor, ele me deu confiança que eu não vinha tendo. Devo muito a ele. Fora, ele é um baita de um profissional, de uma pessoa. Sempre me dá conselho, fala na cara o que quer. Fico muito feliz por ter ele e o filho dele (Guilherme dos Anjos, auxiliar técnico) me ajudando na comissão."
Nesta temporada, Hereda disputou quatro jogos. Só ficou fora dos dois primeiros duelos (contra Central e Sete de Setembro, por lesão). Participou, assim, da maior parte da boa campanha do Timbu, que tem 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis confrontos, e a liderança disparada do Pernambucano.
Hereda será titular na sétima partida do Náutico na competição, o primeiro clássico, contra o Santa Cruz, no próximo domingo, nos Aflitos.
O adversário vive situação oposta à do Timbu: embora faça uma campanha razoável no Estadual, o Tricolor está em crise. Eliminado como lanterna do seu grupo na Copa do Nordeste, o time também caiu fora da Copa do Brasil. Diante do Náutico, terá a estreia do técnico Alexandre Gallo.
Embora a lógica aponte o Náutico como grande candidato à vitória, o lateral-direito Hereda recorre a um clichê do futebol para descartar favoritismo. Para ele, quando há rivalidade, o jogo tende a ser igual.
- Clássico não tem favorito. Tudo se resolve nos detalhes dos jogos e em quem aproveitar melhor as oportunidades. Graças a Deus a gente vem numa crescente. Precisamos nos manter focados nos treinos para manter esse nível.
Por Redação do ge — Recife