Na noite desta quinta-feira (05) em mais uma reunião ordinária na casa legislativa João Manoel da Silva em Toritama, foi apresentado um projeto de lei para que fossem regularizados os salários dos servidores da própria casa, só que o que se viu foi discursos acalorados e uma possível divisão entre a base do governo Edilson Tavares.
O vereador Morica em seu discurso, falou que não é melhor que ninguém dentro da casa legislativa e que era falta de educação por parte da vereadora Carol Gonçalves líder da base na câmara, quando a mesma aparenta esta humilhando os demais vereadores com seus discursos de superioridade por ter estudado em uma faculdade, o mesmo disse que não fez faculdade, mais que a vida pública lhe ensinou muito e que a ele a vereadora não humilharia.
Já por sua vez a vereadora Carol disse que não está na casa para ensinar ninguém, pois apenas estava se referindo em sua fala, que o projeto estava errado por ter confiado no controlador da casa. A Vereadora ainda respondeu ao vereador Jeziel Antônio que, ameaçou falar com o Prefeito para rever a posição de liderança a ela atribuída. Ela respondeu dizendo não ter problema nenhum que o vereador procure o prefeito para tratar sobre o assunto. Jeziel alega que ela estaria dividindo a base de sustentação ao governo da Câmara.
Ainda sobre a vereadora Carol Gonçalves e o vereador Morica, os mesmos chegaram a trocar acusações que dizem respeito à forma com que ambos teriam recebido em troca para votar em seus candidatos na eleição para presidente da mesa diretora da casa legislativa, porém os parlamentares foram interrompidos pelo vereador Derivaldo que disse que não adianta estarem falando esse tipo de insinuações quando não se tem provas contra ninguém.
Já a vereadora Rossana falou em seu discurso que o governo Edilson Tavares gosta desde o primeiro mandato, de colocar vereadores como líder da base para ficarem perseguindo os vereadores dentro da câmara, foi assim na legislatura passada e está acontecendo a mesma coisa agora nessa nova legislatura segundo ela, que inclusive fez parte da gestão por cerca de três anos, e disse mais, que todo projeto do executivo que foram feitas as obras que o governo tanto enaltece, teve que ser aprovado pela própria casa de leis, pois sem as aprovações nada teria sido feito.
Já em sua fala o vereador Severino Antônio disse que na casa tem líder de governo que no lugar de juntar está espalhando, e que desde a primeira reunião que tem edis querendo ensinar dentro da casa, disse que se a mesma é formada em ciência política, o mesmo é formado em ciências ocultas, disse também que é formado como cristão e que tem um coração que quem manda é a população. O vereador disse que o projeto é apenas para regulamentar os salários dos funcionários que estão recebendo abaixo de um salário mínimo e a constituição diz que isso não pode acontecer.
Vale salientar que o projeto foi aprovado pelas comissões, mais mesmo assim quando chegou à reunião para discussão, o projeto causou polêmica por não ter o impacto financeiro, e também é uma correção, pois antes os assessores eram por conta da presidência da casa, e agora cada vereador terá a responsabilidade por cada funcionário de seu gabinete.
O projeto de correção dos salários dos funcionários da casa, mesmo com todas as discussões paralelas e desnecessárias, foi aprovado por oito votos a favor e dois contra. No fim das contas, a falta de empatia governista pode levar a maioria dos apoiadores da gestão à recorrerem ao líder maior, para tentarem melhorar o clima, porque se não, os interesses do executivo na casa podem ser atrapalhados como uma laranja podre no meio do suco, que parece ser delicioso para a oposição.
Por Éder Tenório.