Imagens mostram local onde garota de programa estava encarcerada em Toritama.
A delegada de Polícia Civil, Erica Feitosa, falou sobre a operação que resultou na prisão de uma mulher na cidade de Toritama. A prisão aconteceu na tarde da última terça-feira (13) em uma casa de prostituição que fica às margens da PE-90, onde Meriele Francisca da Cruz (idade não informada) foi acusada de manter uma garota de programa em cárcere privado, seguido de sequestro.
Imagens do interior do estabelecimento mostram um forte sistema de segurança e que, de acordo com a polícia, seria usado para impedir a fuga da garota do local e também para seu monitoramento. Além disso, a delegada também citou que o local tinha indícios de uso na prática de rituais de magia negra.
“Atrás tinha como se fossem alojamentos, quartos onde eram realizados os programas. O local era bem complicado… Tinham várias grades, cercas elétricas, sistema de câmeras para monitorar o quarto da mulher vítima e indícios de prática de magia negra. Ela (a vítima) informou que tudo estava acontecendo desde o carnaval, que não conseguia sair de lá, a não ser para fazer programas e, quando ela tentou fugir, foi resgatada e passou por todo esse sofrimento” – citou.
Além disso, a delegada alegou que a vítima teria lhe dito que foi torturada pela proprietária da casa de prostituição, tendo os cabelos raspados.
Um outro fato é que, para poder ter acesso a produtos de higiene pessoal, eles teriam que ser obrigatoriamente comprados a dona do local.
Além dos crimes de cárcere privado e sequestro, Meirele pode ser atuada pelo crime de rufianismo, que é previsto no Artigo 230 do Código Penal como “Tirar proveito (vantagem financeira) da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça”, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão.
do Blog do Ney Lima.