Em Vertentes – Popular diz sofrer na justiça após suposta perseguição política.
A nossa redação foi procurada nos últimos dias, pelo popular identificado por Gerrá Leite Figueirôa Correia de Araújo (Professor). Natural de Vertentes, Gerrá atua hoje em Brasília e afirma que, há alguns anos, vem passando por dificuldades, em questões judiciais que envolve a prefeitura de Vertentes e o gestor Romero Leal.
De acordo com declarações do denunciante, o poder público municipal requer a desapropriação de uma residência de sua família. O imóvel, em questão, teria cerca de 200 anos. Segundo o denunciante, a motivação não seria nada além de perseguição política. Já o município alega necessidade do espaço para melhorar o fluxo urbano, no centro da cidade.
“Disse várias vezes que não tinha interesse na venda do terreno com o imóvel, e aconteceu o pedido de desapropriação”, diz o professor, que atualmente leciona em Brasília.
A discórdia, ainda de acordo com o professor, teria começado após recusa de apoio político eleitoral, por parte de familiares e amigos seus, que antes supostamente pertenciam à base aliada do prefeito. A residência em questão fica localizada na rua Dr. Emídio Cavalcanti, número 195, Centro.
“Isso é simplesmente uma perseguição política. Começou desde quando fomos contra um projeto político dele”, simplifica o professor.
O denunciante ainda questiona os valores que serão pagos pela desapropriação.
“Com esse valor não se compra nada, Principalmente no Centro de Vertentes. Espero justiça a meu favor, pois isso se configura claramente perseguição política, me destrói emocionalmente”, fala.
Ele disse que pretende reformular o prédio e fazer um museu no local, nos próximos anos, quando regressar da Capital Federal.
Direito de Resposta
Entramos em contato com a assessoria da Prefeitura de Vertentes, que mandou nota em resposta sobre o caso.
De acordo com a Prefeitura, o local em questão trata-se “de um casarão abandonado, que estava prestes a ruir” e ratifica a necessidade de “viabilizar a mobilidade urbana no centro da cidade, em atendimento à finalidade pública que o caso carece”.
“ É de primordial importância de modo a viabilizar a indispensável mobilidade pública necessária ao bem estar da população e transeuntes da cidade de Vertentes”, diz trecho da nota.
“Terá indispensável serventia, vez que será oportunizado maior espaço para trânsito de pedestres, ciclistas, motoristas veículos e motocicletas em via pública. Considerando-se ainda e existência de uma escola particular onde estudam centenas de crianças e uma creche municipal onde circulam mais de quinhentas pessoas, diariamente, além do benefício de circulação dos moradores e frequentadores do Bairro São José, que possuem tal via como acesso principal a tal importante bairro”, diz outro trecho.
Quanto ao valor indenizatório pela desapropriação, (posto na nota, pela prefeitura, de R$:147.000,00) a gestão afirma que “corresponde ao valor de mercado, ou até mesmo maior do que vale, diante da crise que assola nosso país”, completando que o valor foi “arbitrado pelo Sr. Oficial de Justiça, Avaliador Judicial, determinado pelo Dr. Juiz de Direito da Comarca de Vertentes-PE”.
A nota ainda detalha os três processos, que correm na justiça, sobre o caso. O prefeito também nega ‘perseguição política’. “Tenho por Infundada, toda e qualquer acusação desse tipo”, diz.
Do Blog do Ney Lima.