O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento da investigação que apura possíveis crimes cometidos pelo cantor Gusttavo Lima, incluindo envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro proveniente de apostas. De acordo com o parecer dos promotores, não foram encontradas provas suficientes para justificar a continuidade da apuração contra o artista, o que levou à recomendação de encerramento do processo em relação a ele.
No entanto, a Promotoria destacou que o caso ainda está longe de ser encerrado em relação a outros envolvidos, incluindo a advogada Deolane Bezerra, e que aguardará apurações complementares antes de tomar uma decisão final sobre esses investigados.
O parecer também trouxe duras críticas à juíza Andréa Calado, que está à frente do caso, acusando-a de atuar de forma questionável no processo. Os promotores do MPPE afirmaram que a juíza tem adotado uma “criatividade interpretativa” ao analisar as questões, mencionando que ela não pode se “firmar como juízo universal” para apurar crimes relacionados à lavagem de dinheiro, especialmente no contexto de apostas.
Outro ponto levantado foi a maneira como a juíza tem decidido sobre os pleitos sem a oitiva prévia do Ministério Público, o que foi classificado pelos promotores como uma falha no devido processo legal. O MPPE defende que a autoridade judicial deve ouvir previamente o órgão competente para ações penais antes de tomar decisões sobre o caso.
Com o pedido de arquivamento do caso de Gusttavo Lima, o foco agora recai sobre as apurações complementares, que devem ser realizadas para esclarecer o envolvimento de outros investigados, incluindo Deolane Bezerra. O desfecho desse processo ainda está em aberto, e novos desdobramentos podem surgir à medida que mais informações sejam apuradas.
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