Diretório estadual do PP decide que vereadores eleitos em Toritama devem migrar para a oposição ao Prefeito Edilson Tavares.
A eleição para proporcional em Toritama evidenciou uma supremacia do grupo de situação encabeçado pelo Prefeito reeleito Edilson Tavares (MDB), que além de uma grande vitória nas urnas, ainda fez 10 dos 13 vereadores da Câmara Municipal.
O que o grupo de situação não esperava é que com 72h depois do fechamento das urnas, a sua grande base de vereadores eleitos sofresse uma dura informação de ameaça nos destinos do legislativo que lhe apoiará a partir de Janeiro. Isso porque, chegou a informação através de meios de comunicação da Capital Pernambucana, de que a executiva estadual do Progressitas, que têm a frente o Deputado Federal, Eduardo da Fonte, de que o partido determinou que os cinco nomes eleitos no último domingo façam oposição ao governo de Edilson Tavares.
Dos 13 que vão compor a Casa, a bancada do PP tem cinco nomes, os reeleitos Doutor do São João e Derivaldo, o retorno de Zé Neto e os novatos Jeziel e Marly. Vale ressaltar que os eleitos pela oposição foram três, o que faria os opositores somarem oito contra cinco do Prefeito.
Em conversa com o atual presidente da sigla na cidade, e Assessor direto do Prefeito Edilson, Sérgio Colin, ele frisou que só ficou sabendo da informação pelos blogs, e acredita que a decisão foi tomada por questões partidárias que envolvem o apoio do gestor Toritamense ao candidato Allan Carneiro do PSD em Santa Cruz do Capibaribe, cidade que elegeu Fábio Aragão prefeito, e que faz parte do partido.
Sergio não informou se após a decisão continuará à frente da sigla no município, mas disse não acreditar que essa decisão mude o cenário de posicionamento dos parlamentares. Vale lembrar que a maioria são fiéis ao governo, mas o partido deixou claro, que se ousarem descumprir poderá haver exclusão dos parlamentares da sigla.
Pelas informações repassadas, o clima segue tenso entre o diretório estadual do partido e o local. Como ficará a situação dos vereadores que acabaram de se eleger. Nem deu tempo de comemorar e já apareceu a primeira bronca para resolverem.
Por Jessé Aciole