Estado deixa de contratar R$ 2,4 bilhões para obras e ações com veto da União

Com críticas ao governo federal pela medida, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), revelou, nesta terça-feira (18), na tribuna, que a decisão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy - com base em parecer do Tesouro Nacional - de proibir Estados e Municípios brasileiros de contraírem empréstimos em instituições internacionais atinge, fortemente, a contratação de financiamentos para obras e ações do governo estadual. Borges destacou que os contratos já estavam prontos para ser assinados e o montante atingia a R$ 2,4 bilhões.
Na última sexta-feira (14), o Tesouro Nacional justificou a medida como uma necessidade para impedir que Estados e municípios aumentem suas dívidas, comprometendeo as contas da União é a avalizadora dos financiamentos. Em tabela apresentada na Alepe, o líder Waldemar Borges reuniu, porém, numa tabela, os números das operações de crédito que o governo Paulo Câmara ficou impedido de contratar, tanto junto a bancons internacionais como órgãos financiadores nacionais.