COMANDANTE DO 24º BPM DESCONSIDERA INFORMAÇÃO DE QUE TORITAMA ESTAVA PRESTES A PERDER UNIDADE DA CIOSAC
O Tenente Coronel Reinaldo Mesquita, comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar (BPM), participou do programa Cidade em Foco, apresentado pelo radialista Alberes Xavier e transmitido simultaneamente pelas rádios Farol FM, Filadélfia FM e Colinas FM.
Na oportunidade, o Tenente Coronel avaliou que o país está atravessando um momento crítico e que existe um ‘pano de fundo’ que é a questão das drogas que têm destruído muitas famílias.
“Esse problema não passa apenas por segurança pública, mas também por saúde e outras questões sociais... Mas a Polícia Militar está na rua com todas as dificuldades e temos uma dificuldade muito intensa por causa da legislação, pois ficamos enjugando gelo e tendo que motivar o nossos policiais para que não baixe a guarda, para que continuem prendendo”, pontuou.
O Comandante acredita que essa situação se tornou um ciclo vicioso, onde a Polícia prende e por questão legal, o Juiz tem que soltar os meliantes que voltam a praticar os mesmos crimes nas ruas.
“Além disse ainda tem o tal do indulto, onde saem aquele monte de homicidas, saem os latrocidas no final de semana, para ver papai, dia dos pais tivemos agora, para ver papai uma conversa, é para assaltar e infelizmente estamos em um país, em um cenário que essas questões estão postas e a Polícia está nesse enjuga gelo”, enfatizou.
Mesquita ainda afirmou que a fragilidade da legislação favorece os criminosos e que se fosse mais rígida não somente para o traficante, mas também para o próprio usuário, as coisas estavam diferentes.
Sobre o baixo número no efetivo do 24º BPM, o Tenente Coronel Reinaldo ressaltou que, o investimento no recurso humano é importantíssimo e sem a logística não se pode fazer muita coisa, mas que o estado está com uma escola em conclusão.
Sobre a informação de que Toritama estaria prestes a perder a CIOSAC (Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área da Catinga), o Comandante desconsiderou e dizendo que não passa de boatos, já que segundo ele, a ativação da unidade só depende agora da conclusão do curso.
Outro assunto que entrou na pauta da entrevista foi à questão da deficiência com a Polícia Civil, já que muitas das vezes é necessário empenhar guarnições militares para registrar ocorrências de fragrantes em outros municípios, quando Santa Cruz do Capibaribe fica sem plantão.
Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura.